Cheguei no hospital com um curativo malfeito no pulso coberto por um casaco cheio de sangue. Naquele momento eu estava longe de ser quem eu sempre queria mostrar que era. Eu estava verdadeiramente vulnerável e envergonhada.
Sentia que todos me olhavam com um olhar estranho e julgador, como se soubessem exatamente o porquê de eu estar ali. Embora fosse impossível que soubessem.
Uma psicóloga me perguntava o tempo todo o porquê de eu ter feito o que fiz, e me dizia que queria me ajudar.
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